Este processo de auto avaliação é desenvolvido com a participação dos segmentos: docentes, técnico-administrativos, estudantes, dirigentes e representantes da sociedade sob a coordenação da CPA.
Um processo de auto avaliação deste porte inclui, necessariamente, a negociação e a participação dos envolvidos tanto nas decisões relativas aos indicadores previstos quanto ao que diz respeito à definição das medidas decorrentes dos resultados obtidos.
A análise situacional compreende o diagnóstico da realidade, que será objeto da intervenção pretendida. De modo que visa a possibilitar a CPA identificar os principais problemas relativos ao ensino, permitindo, assim, a definição de prioridades, metas a alcançar e ações a serem desenvolvidas.
Para solucionar os problemas existentes no processo de auto avaliação foi necessário utilizar uma das ferramentas da qualidade o Ciclo do PDCA de Deming, ou seja:
A partir da caracterização da realidade, dentro das dimensões, dever-se-á proceder à identificação dos problemas, assim como ressaltar as conquistas consolidadas. Neste momento, recomenda-se uma ampla discussão sobre os “achados” do processo permitindo que, internamente, esses problemas e conquistas sejam priorizados.
Nessa etapa do processo avaliativo, devem-se observar prioritariamente as necessidades, efetivas de cada curso, cada departamento e/ou cada setor da do centro universitário, permitindo uma reflexão sobre os problemas, conquistas e potencialidades, com base no que seria ideal conseguir executar a ação educativa planejada. Para isto, desenvolver o projeto de implantação ou melhoria, atendendo as necessidades existentes. Coletar dados avaliativos antes, durante e depois da execução para melhor ajudar a equipe de trabalho em como solucionar os problemas diagnosticados decorrente da análise dos dados.
Verificar os resultados do programa de implantação ou melhoria, comparando as metas obtidas com as esperadas. Interpretar os dados coletados para determinar o que deu certo, ou errado e por que.
O Plano de ação constitui-se no elemento-chave para a transformação positiva da realidade, permitindo uma visualização efetiva dos esforços necessários para se buscar a qualidade institucional.
Para assegurar o aperfeiçoamento e o sucesso do processo avaliativo, é preciso desenvolver um trabalho que englobam as seguintes operações:
Elaborar um Plano de Ação;
Analisar o problema em profundidade;
Definir os objetivos a serem alcançados;
Estabelecer as metas quantitativas para que os resultados possam ser medidos em termos numéricos (quantidade ou percentagem de melhoria);
Estabelecer uma estrutura de trabalho;
Definir como será executado o plano;
Alocar responsabilidade e autoridade;
Estabelecer prazos;
Definir os dias e os horários das reuniões (que são permanentes e regulares);
Executar as atividades planejadas;
Tornar efetivas as ações previstas;
Coletar dados durante toda a execução do projeto;
Acompanhar, controlar e avaliar as atividades executadas:
Verificar o trabalho executado;
Efetuar ações corretivas se for o caso;
Instalar mudanças permanentes;
Buscar novas oportunidades de aperfeiçoamento.