Kaelyne Souza conta como descobriu sua paixão pela fisioterapia durante a graduação na UniVS e sua participação ativa na Liga Acadêmica de Cardiorrespiratória.
Kaelyne Jacinto de Souza, egressa do curso de Fisioterapia da UniVS, compartilha sua jornada de superação e dedicação em busca de seus objetivos profissionais. Desde o despertar para a fisioterapia até sua atuação como residente em Saúde da Família em Campinas, São Paulo, Kaelyne demonstra o impacto transformador da educação e do comprometimento pessoal na construção de uma carreira sólida e promissora.
1- Como a fisioterapia chegou em sua vida? Fale também como ingressou na UniVS e sua atuação no mercado de trabalho.
Eu sempre achei o curso de fisioterapia muito interessante e aí acabei que fiz minha inscrição e iniciei o curso. Não gostava no início, não tinha amor pela área nos primeiros semestres, mas, ao longo da graduação, eu fui tendo esse amor pela fisioterapia. E aí mais ou menos no quarto semestre eu tive interesse em fazer residência. Desde então eu comecei a estudar para residência, entrei para a Liga Acadêmica de Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva, que geralmente é uma das ligas que mais incentiva essa questão da residência. Enfim, fiquei fazendo só isso da vida, participando da Liga e também estudando para residência. Gostava também de participar de conferências, de apresentação de trabalho. Sempre pela Liga, trabalhei bastante na Liga. Também fui diretora de extensão na Liga e essa foi minha trajetória na graduação.
2 – Como foi sua trajetória até chegar onde você está hoje? Como foi a preparação?
No último ano da graduação, que era o ano que eu ia prestar para a prova de residência, eu fiquei fazendo os estágios e também estudando, então foi bem complicado conciliar os dois. Porém, eu tentava sempre estudar nas horas livres que eu conseguia. E, no tempo livre que eu tinha em casa, eu me dedicava integralmente naquele dia para estudar para a residência. Prestei a prova do ENARE, que é o Exame de Residência Nacional. Ele é um programa novo, se eu não me engano, acho que é a terceira edição ou a quarta edição. Então eu já tinha um interesse desde o ano em que eu prestei a residência e vim para Campinas. Apesar de ter outras opções, eu me encantava bastante com a ideia de vim para Campinas, São Paulo, e fazer a residência em saúde da família. Eu prestei a prova, né, e fiquei esperando o resultado, e aí deu certo.
Eu não passei dentro das vagas. Se não me engano, eram cinco vagas e eu fiquei em sexto lugar. E aí, quando saiu o resultado, no outro dia, eu acho que alguém desistiu. […] Quando eu fui olhar a situação da minha inscrição no site, estava lá a convocação. Eles já tinham avisado anteriormente que quem fosse convocado e não aceitasse a convocação já ia chamando outras pessoas que estavam na lista. Assim, eu fiz a mudança totalmente: saí do interior do Ceará para vir para a cidade grande.
3 – Como a UniVS contribuiu para que você chegasse onde está hoje? As práticas na clínica-escola contribuíram em que sentido?
Diante da vivência, eu percebi o quanto que o curso de fisioterapia é completo. Porque, durante a graduação, eu passei por várias áreas que a fisioterapia pode atuar e, em cada uma dessas áreas, foi me ensinado aquilo que eu precisava saber para atuar naquela área. E isso tem me ajudado demais, porque a Residência em Saúde da Família abrange uma variedade de áreas, o que necessita de um conhecimento mais holístico de todas elas. Fazer o curso de fisioterapia na UniVS me ajudou bastante. Percebi também e quero ressaltar a questão dos professores. Os professores fizeram uma diferença na minha graduação. De fato, tem muitas coisas que eu lembro, que eu ainda tenho como material guardado.
Quanto à contribuição da UniVS, no meu processo de aprendizagem e como profissional, hoje, eu tenho percebido que os professores da UniVS são muito preparados para nos preparar. Durante a graduação, existiam coisas que os professores me ensinaram que hoje eu lembro e que agora esu vivo na prática, principalmente quanto as relações interdisciplinares.