Letícia Belo conta da sua atuação em Jaguaribe, onde atende crianças com espectro autista, TDAH e estimulando o desenvolvimento precoce.
Letícia Belo, fisioterapeuta pediátrica e psicomotricista, desde cedo, sonhava em seguir essa carreira, e a UniVS foi fundamental para a realização desse sonho. Através de um percurso marcado por trabalho árduo, conciliação de estudos e maternidade, Letícia se destacou na graduação, participando ativamente de eventos, projetos e ligas acadêmicas.
A experiência na clínica-escola da UniVS também foi crucial para seu desenvolvimento profissional, proporcionando-lhe contato com a realidade do trabalho e a oportunidade de fazer a diferença na vida de seus pacientes.
Sua “Jornada que Inspira” demonstra que qualquer obstáculo pode ser superado.
1 – Como a fisioterapia chegou em sua vida? Fale também como ingressou na UniVS e sua atuação no futuro ou no presente caso já esteja atuando.
Fisioterapia sempre foi um desejo pra mim! Sempre tirei notas exemplares no meu percurso como estudante e tive oportunidade de entrar com nota do ENEM na UniVS. Hoje trabalho na minha cidade, como fisioterapeuta pediátrica e psicomotricista, atendendo público com Espectro Autista, TDHA, estimulação precoce.
2 – Como foi sua trajetória na graduação? Fale detalhadamente sobre participação em eventos, projetos, ligas acadêmicas, trabalhos apresentados.
Durante os 4 primeiros anos da faculdade, eu trabalhava pela manhã na loja da minha mãe, pela tarde estagiei voluntariamente no Centro de Reabilitação da minha cidade Jaguaribe e a noite ia para faculdade, sem contar da maternidade que quando comecei ele tinha apenas 3 anos, minha semana era bem corrida, bem desafiante e cansativa, mas prazerosa. Participei de todos os congressos que tive oportunidade, adquirindo muito conhecimento. Logo no 3 semestre fiz parte da liga LAFORTE, onde pude ganhar uma grande experiência com as vivências, estudos e atendimentos oferecidos pela Liga. Os preceptores, foram e são excelentes exemplos! Mesmo me sentindo despreparada e insegura, mas me passavam confiança e segurança para que pudesse colocar em prática tudo o que tinha aprendido em teoria. Quanta saudade!
3 – Como foi sua trajetória até chegar onde você está hoje? Como foi a preparação?
Amadurecer, crescer, evoluir, ter responsabilidade não é fácil, mas agradeço a Deus por todas dificuldades, com elas aprendi a valorizar todos os esforços e aprendizados. O cansaço da teoria dos estudos, o cansaço físico dos estágios valem a pena quando realmente queremos nos doar a profissão, hoje, entendo isso. A equipe de professores que eu tive, todos foram excelentes, com vivências maduras, com conselhos sábios e carrego todos eles comigo. Me sinto segura e capaz de reproduzir tudo o que aprendi com eles.
4- Como a UniVS contribuiu para que você chegasse onde está hoje? As práticas na clínica-escola contribuíram em que sentido?
Tenho uma enorme gratidão pela UniVS, pela coordenadoria e pelos professores. Carinho enorme pelos meus gêmeos, Dyony e Dyego, pela rainha da Ped, Jeyna, pela mineira Nubia, pela sinceridade de Rauany, pela ousadia de Ryana, que saudade… São professores, mestres, sempre buscando o melhor para nos repassar, me ajudaram a compreender conteúdo teórico, a sentir segurança em manobras práticas e a me formar como profissional capacitada!
A clínica escola é uma realidade linda, quem dera que em todas as cidades tivesse uma, oferecer atendimentos gratuitos e com excelência, com evolução do quadro clínico para os pacientes.