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Egressa do Curso de Fisioterapia se destaca em atendimentos no Programa “Melhor em Casa” da Secretaria de Saúde do município de Icó

Gabriela Ingrid conta como a fisioterapia se tornou sua paixão, destacando sua jornada desafiadora na graduação e a transformação que ocorreu em sua vida.

16/04/2024 08:55 am - Atualizado em 16/04/2024 09:05 am - COMPARTILHE: - + Imprimir

Gabriela Ingrid, egressa do curso de Fisioterapia, revela como sua jornada na área começou como segunda opção, mas se tornou sua maior paixão desde o ensino médio. Ingressando na UniVS com o apoio do FIES, destacou-se durante a graduação ao participar ativamente de eventos, projetos e na Liga Acadêmica de Pediatria. Sua trajetória até hoje é marcada por desafios superados e conquistas alcançadas, culminando em sua atuação como fisioterapeuta do programa “Melhor em Casa” do município de Icó, oferecendo cuidados paliativos aos pacientes. Nesta edição do “Jornadas que Inspiram” vamos conferir um pouco de sua trajetória.

1- Como a fisioterapia chegou em sua vida? Fale também como ingressou na UniVS e sobre a sua atuação.

Eu sempre tive a Fisioterapia como uma segunda opção na minha vida, desde o meu ensino médio, não posso negar e sempre falei isso pra todo mundo. A primeira opção era a Odontologia, mas por não conseguir me mudar para estudar em outra cidade, resolvi então optar pela Fisioterapia. Iniciei a graduação em 2017, fui aprovada em um vestibular da faculdade. Após isso fiquei muito contente com a minha aprovação! E decidi que era de fato aquilo que eu queria pra minha vida e iria me dedicar ao máximo, e assim foi!

Conheci a fisioterapia, onde de fato ela atuava e me apaixonei por muitas áreas, sempre tive uma paixão enorme pela pediatria, e quando comecei a estudar, ir para os estágios, me apaixonei mais ainda, mas também não posso negar que foi bem difícil toda a caminhada. Passei por muitas coisas durante a graduação, mas nunca desisti do meu sonho, de me tornar uma fisioterapeuta e com muita garra consegui.

2- Como foi sua trajetória na graduação? Fale detalhadamente sobre participação em eventos, projetos, ligas acadêmicas, trabalhos apresentados.

A minha trajetória como graduanda sempre foi muito desafiadora, eu nunca gostei muito de público, ou seja, seria bem difícil. Mas eu decidi que passaria por cima de tudo, apresentei muitos trabalhos, simpósios, congressos, e entrei na Liga Acadêmica de Pediatria, a LANPED, que participei por 1 ano, aonde realizei aulas de apresentação, fizemos congresso com palestrantes incríveis e adquiri muito conhecimento.

3- Como foi sua trajetória até chegar onde você está hoje? Como foi a preparação?

O início da trajetória é sempre muito desafiador. Logo quando terminei a faculdade resolvi a parte burocrática e fui atrás do meu registro profissional, o CREFITO. Em seguida não quis ficar parada e comprei produtos para atuar na dermatologia. Comecei a divulgar meu trabalho, de início não obtive muitas respostas e me frustrei um pouco, mas não desisti e começou a dar certo aos poucos. Logo após isso iniciei um curso de Pilates Clínico em Fortaleza. Assim que terminei o curso, como não tinha ainda o dinheiro para comprar o maquinário, investi no que eu conseguiria, e comecei o pilates solo, voltado para o público geral, crianças e gestantes, um sucesso!

E após 1 ano mais ou menos, eu fui chamada para trabalhar na secretaria de saúde do Icó, atuando como fisioterapeuta do programa “Melhor em Casa” ou “Emad/Emap”, que é um programa onde é composto por uma equipe multiprofissional. Atuamos atendendo pacientes que estão em cuidados paliativos. É um trabalho que tem me transformado a cada dia, tanto como profissional, pois tenho aprendido muito mais coisas, como humana, por escutar diversas histórias, ver a luta das pessoas e o quão grata são, mesmo se encontrando no estado em que estão. Infelizmente eu perco pacientes todos os meses, mas eu tenho certeza que de certa forma eu fiz o meu melhor, e consegui ajudá-lo, mesmo por apenas ter parado para escutá-los.

Hoje atuo como fisioterapeuta do EMAP, trabalho com atendimentos domiciliares nas áreas de traumato ortopedia, dermatofuncional, geriatria e pilates clínico. E também realizando atendimentos na minha residência em um espaço que consegui montar.

4- Como a UniVS contribuiu para que você chegasse onde está hoje? As práticas na clínica-escola contribuíram em que sentido?

A UniVS foi a minha porta de entrada para quem sou hoje a partir do momento em que fiz o vestibular e consegui o FIES. Logo após dar início na vida acadêmica, conheci a clínica-escola e vi que ali tinha todo o suporte necessário, desde salas com equipamentos de alta qualidade, laboratório para práticas, professores altamente capacitados.

Tive o primeiro contato com pacientes reais e isso foi essencial, pois de fato já éramos tratados como profissionais e, o melhor, já estávamos sendo treinados para o mercado de trabalho, assim chegaríamos mais confiantes, e isso de fato muito me ajudou!

Estágios em campos, desta forma podendo desenvolver maior raciocínio em campo e realizar um atendimento perfeito, sem muitos materiais, porque afinal, se eu não tivesse tido estágio, eu não saberia me virar hoje trabalhando em ambiente público. Tudo que eu consegui vivenciar, aprender e praticar nos meus 5 anos de graduação, contribuíram 100% para quem sou hoje e para todos os meus ambientes de trabalho.


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