Você sabe o que são bolsas de estudo e financiamento estudantil? Pode parecer óbvio, mas, se liga, porque elas são coisas totalmente diferentes. Vem com a gente porque vamos falar sobre bolsas e financiamentos e quais os requisitos para conseguir uma delas.
A bolsa de estudo, basicamente, é um desconto dado nas mensalidades do curso que o aluno estuda. Isso quer dizer que a instituição de ensino superior assume a despesa financeira. E o melhor é que o estudante não tem que pagar nada após formado.
O financiamento estudantil, por sua vez, ocorre quando uma porcentagem do valor do curso é paga pelo governo ou por alguma faculdade privada enquanto o estudante assume o restante da despesa.
Em alguns casos, o financiamento pode ser de 100%. O aluno, após formado, deverá ressarcir o valor das mensalidades de volta a quem fez o pagamento inicial, geralmente um banco.
A bolsa de estudo pode ser integral ou parcial. Isto é, a bolsa integral é aquela na qual o aluno estuda na faixa (desconto total da mensalidade) – o governo ou a faculdade assume o custo do curso.
A bolsa parcial é quando há um desconto em parte da mensalidade do curso – as mais comuns são de 50%, mas esse valor pode variar – segundo o desempenho do aluno em provas e/ou comprovação de renda que prova a necessidade de desconto.
Dito isso, vamos às principais modalidades de bolsas e financiamentos estudantis:
As bolsas acadêmicas são aquelas concedidas pela pesquisa. São destinadas aos alunos que se destacam nos estudos, participam de projeto de iniciação científica ou algum tipo de monitoria.
Nesse caso, existem vários programas como a PIBIC, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Programa de Educação Tutorial (PET) e assim por diante.
São próprias para os estudantes que praticam algum esporte ou se dedicam à arte. As regras variam segundo a instituição de ensino. Mas, em geral, o estudante deve comprovar seu envolvimento no esporte ou na arte para solicitar o desconto nas mensalidades.
Como o nome sugere, são bolsas que podem ser pedidas pelo público em geral, sem maiores restrições.
As bolsas econômicas são para estudantes com algum tipo de dificuldade financeira para pagar o curso e são as mais comuns, como veremos a seguir.
Com certeza, você já deve ter ouvido falar de alguns desses programas, mas não custa darmos mais detalhes e tirar as suas possíveis dúvidas. Então vamos lá:
O Programa Universidade para Todos, popularmente conhecido como ProUni, é um programa de bolsas de estudo, integrais ou parciais.
O aluno que deseja concorrer às bolsas integrais deve ter uma renda familiar bruta de, no máximo, 1,5 salário mínimo por pessoa. No caso das parciais, a renda familiar não pode ultrapassar a quantia de três salários mínimos.
Vale salientar que o ProUni tem dois processos seletivos – no início e no meio do ano. Por isso, se você quer ingressar no ensino superior em 2022, essa pode ser a sua chance. Não deixe essa passar, tá?
Para concorrer ao programa, você não pode ter nenhum diploma de curso superior e deve ter tirado 450 pontos de média na prova do Enem e não ter zerado a redação.
O FIES, sigla para Fundo de Financiamento Estudantil, é um programa criado pelo Ministério da Educação (MEC) para financiar a faculdade dos estudantes matriculados em algum curso não gratuito de ensino superior em nosso país e que tenham feito o Enem após 2010.
Basicamente, o Governo, a partir de parceria com bancos, concede linhas de crédito ao estudante. O banco faz o pagamento das mensalidades do curso à instituição de ensino e, ao final da graduação, o estudante deve ressarcir o banco desse “empréstimo”.
Atualmente, para quem quiser financiar a sua mensalidade no ensino superior, o estudante deverá pagar uma quantia de R$150,00 a cada três meses, valor referente aos juros que incidem sobre o financiamento.
Após a conclusão do curso, o formado tem 1 ano e meio de carência até iniciar o pagamento do curso efetivamente, só pagando os mesmos R$150 a cada três meses, também referentes a juros.
Após os 18 meses iniciais, o ex-aluno terá até o triplo do tempo de seu curso para quitar a despesa. Por exemplo, em quatro anos de faculdade, a pessoa terá doze anos para pagar a graduação.
Sobre o FIES, vale destacar que o programa passou por mudanças nos últimos tempos e a principal está relacionada à taxa de juros, pois é possível conseguir financiamento a juros zero. Vale ficar de olho.
A Fundacred é uma fundação sem fins lucrativos e na qual a instituição assume o pagamento de 50% do valor do curso. Já o aluno paga a outra metade depois de formado.
Essa é uma ótima opção para quem não conseguiu ou perdeu o financiamento pelo FIES, além de possibilitar o retorno de quem precisou sair da faculdade por não conseguir pagar a mensalidade.
Agora que você já viu um pouquinho sobre como funcionam as bolsas e os financiamentos, que tal nos acompanhar nas nossas redes sociais?
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